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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Riqueza e Pobreza (texto de reflexao)


Normalmente todos nós temos nossos sonhos, na verdade a diferença reside nos tipos de sonhos, quer dizer, cada um tem os teus sonhos individuais e por essa razão, amigos uma reflexão cuidadosa sobre este texto que escrevo com muito carrinho para vocês: Ter muito dinheiro na vida é o desejo de todos nós na verdade muitos que tem este tipo de sonho como forma de sair do circulo onde estão para onde desejam chegar, começam a olhar e pensar nas pessoas que tem mais do que elas. Esta situação leva a pessoas uma depressão quando não conseguem chegar até eles o certo é pensar nas pessoas que tem muito menos e que esta na miséria.
Por vários motivos o meu pensamento, quero que distingamos entre riqueza e a pobreza. Como qualquer adjectivação, como qualquer qualidade, a riqueza e a pobreza são relativas, ou seja, sabemos se há riqueza ou se há pobreza a partir da comparação de, no mínimo, dois elementos.
Por exemplo, quem ganha 10 salários mínimos é considerado uma pessoa rica?
Poderíamos dizer que sim, se compararmos com quem ganha salário mínimo. Se convertermos os 10 salários mínimos em euros, veremos que 10 salários mínimos aqui em Moçambique são menor do que um salário mínimo na Noruega. Se compararmos 10 salários mínimos com quem ganha 300.000 meticais por mês, poderemos pensar que não é nada. Por outro lado, quem ganha menos do que 2.500 meticais por mês, e é miserável, pode achar 1 salário mínimo moçambicano uma fortuna…
Enfim, avaliar o que é pouco ou o que é muito depende do ponto de vista e dos elementos levados em conta na comparação.
Entretanto, a mensagem é na minha opinião importante, pois ela compara o que temos não com quem tem 1 bilhão de dólares, mas sim com quem tem menos, muito menos, assim como a minha avó havia feito algumas décadas atrás.
Eu também li uma matéria recentemente – infelizmente não consegui localizar – que trazia outras informações. Se você tem uma moto de 30 mil meticais, você está entre os 10% mais ricos do mundo. Se você tem uma boa casa, você está entre os 1% mais ricos do mundo. O que me impressionou nesta estatística é que o que é pensado como pouco, digamos pela classe média, seria avaliado como muito, em comparação com quem tem muito menos ainda.
Na verdade, este texto não tem a ver com a psicologia e com a política, dizendo de uma forma de política partidária e tudo o mais. É mais um texto de reflexão sobre o mundo que nos cerca.
Menos sofrimento
Evidentemente, não há problema de querer e conseguir boas coisas para si e para os familiares e amigos. Porém, talvez possamos ampliar os nossos horizontes e reflectir sobre o que está ao nosso alcance para ajudar, com tempo ou recursos.


Avaliação de desempenho


Por: Carlos Nivagara
Alem das  variaveis externas que podem explicar periodos alternados de crescimento de uma organização,as internas também como a cultura  que esta relacionada a questões comportamentais .podemos destacar definição de indicadores de avaliação de desempenho, criterios de avaliação de desempenho, estabelecimento de metas, planeamento de actividades, a organização dos recursos, processo decisório, funções e responsabilidades e a liderança.
A avaliação de desempenho e o estabelecimento de regras claras para as recompensas e punições pela consecução ou nao de objectivos pode ser uma protecção sistémica para a organização atingir os seus objectivos.
A avaliação   de  desempenho é um processo dinâmico, presente em todo o processo de gestão, mas, particularmente mais relacionado a fase de execusao e controle do planeamento, gerando informações para os gestores subsidiarem tomadas de decisões que permitam a correçcão de desvios detectados entre os resultados realizados e os planeados.
A organização realiza avaliação de desempenho para se certificar de que o seu sistema esta a funcionando adequadamente
Em qualquer organização para que as pessoas se sintam valorizadas elas necessitam de uma orientação para realizar suas funções com mais eficiencia, eficacia e efectividade.
Avaliar o desempenho dos colaboradores deve ser um processo periodico e constante para que os funcionarios e chefes possam avaliar o processo evolutivo das condicoes de trabalho.
Metodos para avaliar o desempenho
Escala forçada, avalia o desempenho atraves de blocos de frases descritivas que focalizam determinado aspectos do comportamento ou da funcao exercida.
Metodo do incidente critico, basea-se nas caracteristicas externas . neste metodo registos sao feitos sistematicamente apos o acontecimento para que nao sejam esquecidos ou negligenciados.
Pesquisa de campo, e um dos metodos mais completos de avaliacao do desempenho.
Aqui o especialista entrevista os gestores para em conjunto avaliarem o resultado final.
Formação e desenvolvimento         
Formação é um conjunto de actividades que visam a aquisição de conhecimentos capacidades, atitudes e formas de comportamento exigidos para o exercicio das funções próprias duma profissão ou grupo de profissões em qualquer ramo de actividade economica.
Desenvolvimento é uma  das  acções de aprendizagem voltadas para o crescimento individual, sem relação com um trabalho especifico.
O desenvolvimento de recursos humanos e cada vez mais visto como um factor decisivo de sucesso estratégico para a competividade da organização,como também esta intimamente ligado ao desenvolvimento organizacional e ao trabalho operacional no campo da formação.
O desenvovimento organizacional e garantido pelo equlibrio entre os recursos financeiros, tecnologicos e humanos.
Formação como um sistema
A formação cobre uma sequência programada de eventos, que podem ser visualizados como um processo continuo cujo ciclo se renova a cada vez que se repete e assemelha-se a um modelo de sistema aberto, cujos componentes sao;
Ø  Entradas  inputs﴿
Ø  Processamento ou operação Throughputs﴿
Ø  Saida outputs﴿
Ø  Retroação  Feedback﴿
O processo ciclico da formação inicia com o diagnostico das necessidades de treinamento. A grande preocupação e compreender os elementos organizacionais como ; missão, objectivos, recursos, competencias, ambiente socio-economico e tecnologico no qual a organização esta inserida.
A execusão da formação centra-se na relação formador e formando. O maior realce deve ser dado a aspectos como qualificação dos instrutores, selecção dos formandos, qualidade do material, equipamentos e instalações.
No fim do processo ciclico, é importante que se realize a avaliação da formação para verificação de todo o processo de modo a saber se a formação ocorreu sem falhas.

A avaliação da formação tem por finalidade aferir os resultados conseguidos comparativamente aquilo que foi planeado e esperado pela organização ou pelo individuo.    

Colonização e descolonização da Ásia


ÁSIA O oriente sempre foi visado pelos europeus pelas suas riquezas comercializadas na época dos descobrimentos. Quando os europeus puderam e estavam fortes, devido ao capitalismo e a acumulação de riquezas, que advém dele. E as antigas potências, Espanha e a Portugal, já tinham se “enforcado” pelas suas práticas exploratórias e de lucro fácil sem trabalho. O oriente caiu sob o poderio financeiro e armamentista do ocidente. Exemplos: Índia Protectora do inglês, produção artesanal de tecidos indianos de qualidade destruídos para dar lugar a indústria inglesa de tecidos feitos de algodão, tentativa de sublevação termina em massacre na revolta dos Cipaios – 1857 a 1859, ingleses procuram apoio local na elite, entrega cargos da administração para ganhar sócios minoritários. Liberdade só com Marratma Gandi, boicote, revolução pacífica, convite a se retirar. Ingleses começam a perder consumidores e trabalhadores. Começou a ser desvantajoso manter todo o aparato de opressão. China Era um país organizado, fechado, orgulhoso de suas origens. Os ingleses começaram a produzir o ópio que causava dependência, doença, indigência, etc. O governo chinês preocupado enviou a rainha Vitória carta pedindo que parassem o comércio, já que na Inglaterra era proibido. Desconsiderando o pedido continuaram enviando. O governo chinês mandou queimar 20.000 caixas da droga. Os ingleses indignados fizeram a guerra do Ópio – 1839 a 1842. Bombardearam portos invadiram mataram até crianças. Os chineses assinaram o tratado de Nanquim favorecendo a Inglaterra com a cedência de 5 portos ao livre comércio, privilégios especiais aos súditos (leis) e a ilha de Hong Kong teria o domínio inglês até 1997. A partir de então a China foi dividida em áreas de influência da Inglaterra, França, Alemanha, Rússia e até o Japão. Portos que admitiam suas mercadorias sem imposto. Ela continuou com seu governo, mas submetida as potências estrangeiras lhe sugando o que pudessem. Mais duas revoltas foram feitas: Taiming 1851 a 1864 e Boxers 1899 a 1902. Ambos não obtiveram sucesso contra a união dos exploradores.
 Gandi  
. a) AS ÁREAS DE INFLUÊNCIA Essa forma de dominação ocorreu em países onde o Estado existente foi conservado e com o governante local foram negociados tratados e acordos que beneficiavam a potência colonizadora, em determinada área do país. Nessa "área de influência'', a metrópole podia actuar sob a protecção de privilégios especiais em detrimento dos possíveis competidores europeus. Foi o caso da Pérsia, que em 1907 se viu repartida em duas áreas de influência, uma russa e outra inglesa, e da China, cujo território foi dividido em seis áreas de influência: inglesa, francesa, alemã, italiana, russa e japonesa. CASO DA CHINA A China, desde a "guerra do Ópio" (1835-1842), já havia si do obrigada, diante do potencial de fogo dos ingleses, a assinar r tratados desiguais, isto é, tratados nos quais ela concedia vantagens à Europa sem contrapartida. Para conseguir um desses tratado de 1860, tropas francesas e britânicas chegaram até mesmo a destruir o Palácio de Verão de Pequim, um dos tesouros artísticos insubstituíveis da humanidade. ( ... ) Após o saque de Pequim, um inglês foi indicado para "assistir"a administração de toda a receita da alfândega chinesa. vários portos foram abertos, mercadores estrangeiros receberam liberdade de movimento e imunidades diante da lei chinesa. Esse método de penetração tão violento adveio do fato de a China, diferindo da Índia, possuir uma unidade política, com um imperador fazendo sentir sua autoridade sobre as províncias mais distantes. Basta dizer que, até antes da chegada dos europeus ela recebia tributos da Coréia, do Vietnã e de outras monarquias da região: Sião, Laos, Birmânia e Nepal. Na verdade, era o império, mais elaborado e mais antigo de todos os Estados monárquicos da Ásia Oriental. Por essas razões, a China sempre se recusara a admitir relações com o resto do mundo em posição de desigualdade. E manteve-se fechada a qualquer tipo de comércio com o Ocidente. Foi a "guerra do ópio que mareou o início da preponderância ocidental na China. Nas o desmembramento da China aconteceu mesmo quando o Império, enfraquecido com os tratados desiguais, teve que enfrentar uma guerra com o Japão (1895). Foi "salvo" do desastre pela intervenção das potências europeias. Gomo reconhecimento ao serviço prestado, as nações europeias receberam concessões económicas e territoriais. A partir daí, a China passou a ser um território dividido em áreas de influência das potências ocidentais. Não só a França e a Inglaterra penetraram no território Chinês, como também a Rússia, a Alemanha e a Itália. A penetração económica se precipitou rapidamente com a construção de linhas de estradas de ferro, concessão de minas, estabelecimentos industriais e bancos. E a soberania chinesa transformou-se numa ficção. TRANSCRITO DE: CANÊDO, Letícía Bicalho. A descolonização da Ásia e da África. São Paulo, Actual, 1985, p. 127137
 A GUERRA DO ÓPIO (1839-1842) Em meados do século XIX a Inglaterra era a potência europeia mais desenvolvida. Por isso exigia, para a colocação de seus produtos, mercados cada vez maiores. A China e a Índia, extremamente populosas, exerciam forte atracção sobre os mercadores ingleses. Mas enquanto a Índia comerciava abertamente, a China não demonstrava interesse algum pelas mercadorias europeias. Os produtos chineses, tais como a seda, o chá e a porcelana alcançavam bons preços na Europa, mas os produtos europeus não conseguiam entrar no mercado chinês. arcótico extraído da papoula, que produz efeito adormecedor sobre cérebro. Os ingleses cultivavam o ópio na Índia e vendia-o em grandes quantidades na China. Com o abuso do consumo do ópio, o governo chinês proibiu tal comércio, que até então era a principal fonte de lucro para a Inglaterra na região. Logo, o tráfico ilegal da droga tomou proporções alarmantes, forçando o imperador chinês a combatê-lo energicamente. O estopim da guerra foi o assassinato de um súdito chinês por marinheiros ingleses embriagados. O comissário imperial ordenou a expulsão de todos os ingleses de Cantão, cidade onde era mais forte o contrabando do ópio. Era o fim das esperanças da expansão comercial. Imediatamente a Inglaterra respondeu com o bombardeamento de Cantão, em 1939. Os modestos juncos chineses, barcos movidos à vela, não podiam oferecer grande resistência à frota inglesa. As forças britânicas tomaram pontos importantes da costa chinesa, incluindo Hong Kong e Xangai, ameaçando Pequim. Vendo-se praticamente derrotados, os chineses assinam, em 1942, o Tratado de Nanquim, dando fim à guerra. De acordo com o tratado, cinco portos chineses importantes foram abertos aos ingleses. Garantindo o direito de comércio em cada porto estaria constantemente ancorada uma bela nave britânica. A China foi obrigada a pagar indemnização pelo ópio inutilizado e a ceder a ilha de Hong Kong, que então ficou sob o domínio da Inglaterra até Julho de 1997.
 DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA No curso da 2a Guerra Mundial intensificam-se os movimentos pela libertação e autonomia nacional em quase todos os países do continente asiático. Assumem a forma de guerras de libertação, em geral estimuladas ou dirigidas pelos comunistas, de resistência pacífica ao domínio colonial ou de gestões diplomáticas para a conquista da autonomia.
 Indochina – No decorrer da guerra antijaponesa, cresce um forte movimento de libertação nacional no Vietnã, Laos e Camboja, com a participação de comunistas e nacionalistas. No Vietnã, a guerra de libertação é dirigida pelo Vietminh, movimento de frente única fundado em 1941 pelo líder comunista Ho Chi Minh. Em 1945, o Vietminh ignora as decisões da Conferência de Potsdam quanto à divisão do Vietnã e proclama a República Democrática, tendo Hanói como capital. Nesse mesmo ano os britânicos ocupam a região sul e Saigon e, em 1946, passam a administração dessa região às autoridades coloniais francesas. O Vietminh aceita o retorno das tropas francesas em troca do reconhecimento da República do norte no âmbito da União Francesa. Os ultranacionalistas franceses decidem, porém, resolver o problema militarmente. Tropas seleccionadas ocupam o delta do rio Vermelho em 1946, deflagrando a guerra que se estende até 1954. O Vietminh combina táticas de guerrilha com a guerra de movimentos. A derrota final dos franceses ocorre na batalha de Dien Bien Phu, em Maio de 1954. A guerra se desenvolve também no Laos e no Camboja. A Conferência de Paz de Genebra, realizada em 1954, divide a Indochina em três Estados independentes: Laos, Camboja e Vietnã. O Vietnã permanece dividido pelo paralelo 17 em duas zonas até a realização das eleições em 1956.
 Índia – É o centro do Império Britânico na Ásia, incluindo também o actual Paquistão e Bengala Oriental (actual Bangladesh). Durante a 2a Guerra Mundial crescem os movimentos antibritânicos, que procuram um acordo de independência. O Partido do Congresso (pró-independência) sofre grande influência do movimento pacifista de Mohandas Ghandi. A Liga Muçulmana surge da divisão do Partido do Congresso, em 1940, com o objectivo de conseguir a separação do Paquistão da federação indiana. Em 1947, após a negativa de Ghandi e do Partido do Congresso a aceitar o status de domínio, é proclamada a independência, criada uma Assembléia Constituinte e formado um governo de transição. Em 1950 é proclamada a Constituição da União Indiana.
 Mohandas Karamchand Ghandi (1869-1948) – Principal artífice do movimento de independência indiano, é advogado formado em Londres e vive de 1907 a 1914 na África do Sul, onde inicia seu movimento pacifista. Ao retornar à Índia, consegue disseminar seu movimento, cujo método principal de luta é a resistência passiva, que nega qualquer colaboração com o domínio britânico, mas mediada pela não-violência (ahimsa). É preso pelo menos quatro vezes e sensibiliza a opinião pública fazendo greves de fome. Torna-se famoso por sua simplicidade: usa sandálias de camponês e roupas feitas com algodão que ele mesmo tece manualmente. Ganha o apelido de Mahatma (homem santo, patriarca). Tenta manter hindus e muçulmanos unidos, mas os muçulmanos preferem estabelecer um Estado separado, o Paquistão. Em sua homenagem, Indira, filha de Jawaharlal Nehru – o primeiro a ocupar os cargos de primeiro-ministro e chanceler da Índia independente –, adopta o sobrenome Ghandi. Ele aceita a divisão do país para evitar um banho de sangue, o que atrai a ira dos radicais nacionalistas hindus. Um deles assassina Gandhi com um tiro em Janeiro de 1948.
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 RENASCIMENTO ASIÁTICO JAPÃO Após completar a reconstrução do pós-guerra e realizar a reforma agrária por imposição americana, o Japão ingressa num rápido processo de desenvolvimento económico. O processo é facilitado pelo aniquilamento do poderoso movimento comunista japonês, numa onda de repressão desencadeada entre 1950 e 1955. No final dos anos 80, o país é a segunda maior potência económica mundial e compete com os Estados Unidos e a Comunidade Europeia pela hegemonia comercial. Potência económica – Alcançada por meio da combinação de planeamento estatal, uso optimizado das facilidades americanas, novos sistemas de organização do trabalho, novas tecnologias e agressiva política de exportações. O planeamento estatal é realizado através do Ministério do Comércio Internacional (Miti), que forma uma simbiose entre o Estado e as grandes corporações industriais para produzir em escala bens de baixo custo para o mercado internacional. O Estado garante às empresas japonesas reserva interna de mercado, desde que elas produzam a preços competitivos no mercado externo. As facilidades americanas são oferecidas através de créditos, investimentos e mercado para os produtos japoneses.
 Posição estratégica – As considerações militares de confronto com a União Soviética levam os Estados Unidos a criar essas facilidades para ter o Japão como aliado poderoso. A presença de tropas norte-americanas no país libera recursos que se destinariam à defesa sem comprometer a segurança nacional. A adopção de novas tecnologias, particularmente a microelectrónica, estimula o uso de robôs industriais (mais de 300 mil no final dos anos 80) e a maior participação dos trabalhadores através dos círculos de controlo de qualidade e outras formas de organização do trabalho que elevam a produtividade. As empresas japonesas lançam no mercado internacional produtos de alta tecnologia a baixos preços. Em vários casos, os preços são inferiores aos custos (dumping) para conquistar os mercados. No final dos anos 80, metade dos US$ 100 bilhões do deficit comercial norte-americano nasce do comércio com o Japão. O perfil da nova potência pode ser definido pelo fato de que, em 1970, somente oito das 100 maiores corporações industriais e 11 dos 100 maiores bancos mundiais são japoneses. Em 1988, 15 das 100 maiores corporações industriais e 24 dos 100 maiores bancos mundiais são japoneses. O PIB do Japão salta de US$ 201 bilhões em 1970 para US$ 3,3 triliões em 1990.
 Democracia autoritária – O Japão é normalmente caracterizado como uma democracia de tipo ocidental, porque sua Constituição do pós-guerra foi praticamente redigida pela força de ocupação norte-americana. Entretanto, o Partido Liberal Democrático (PLD) institui um sistema eleitoral que lhe garante o predomínio no governo por mais de 36 anos. A simbiose do Estado com as corporações económicas é fonte constante de corrupção e escândalos. Os escândalos de corrupção marcam a vida política japonesa desde os anos 70, quando começam a vir à tona sucessivos casos de subornos e doações irregulares feitas por grandes empresas japonesas ou estrangeiras e pelas máfias nacionais a membros do PLD no governo ou no Parlamento. Esses escândalos causam quedas de governos em 1974, 1989, 1991 e 1992 e levam à divisão e derrota eleitoral do PLD em 1993.
TIGRES ASIÁTICOS A partir dos anos 70, alguns países asiáticos apresentam um crescimento económico de proporções espectaculares. Coreia do Sul , Formosa (Taiwan), Hong Kong e Singapura saem na frente. Malásia, Tailândia e Indonésia juntam-se a eles nos anos 80. Novo modelo de crescimento – Caracterizado pela escolha da electrónica como sector industrial prioritário, voltado para a exportação; pela absorção de tecnologia por meio dos investimentos estrangeiros em associação com grupos nacionais e o Estado; pelas vantagens comparativas, baseadas principalmente na mão-de-obra barata, frágeis organizações sindicais, legislações trabalhistas pouco protectoras da força de trabalho e traços culturais conformistas, que reforçam a disciplina; e na intervenção estatal em todos os sectores da vida económica, em geral autoritariamente. O planeamento estatal é utilizado em larga escala, seguindo de perto o modelo japonês. O Japão e os Estados Unidos são os principais parceiros e investidores. Os Estados Unidos, em especial, abrem seu mercado para os produtos dos Tigres
 Autoritarismo político – Vigora em todos os tigres asiáticos durante os anos 70 e 80. Na Coreia do Sul, as mudanças de governo por meio de golpes de Estado, as perseguições a oposicionistas, os assassinatos políticos e os massacres de manifestantes e grevistas são a regra. Em Formosa, o regime autoritário de Chiang Kai-Shek prolonga-se até 1975. Entre 1975 e 1984, seu filho Chiang Ching-Kuo o substitui na chefia do Estado. Em 1985 tem início um processo de transição lenta para a democracia, embora o Kuomintang permaneça no poder. Em Hong Kong vigora a plena autoridade do governador inglês. Em 1984 o Reino Unido e a China fazem um acordo para a devolução do território à soberania chinesa em agosto de 1997. A China se compromete a manter o sistema capitalista em Hong Kong durante 50 anos e a dar autonomia administrativa ao território. Singapura possui um sistema parlamentar autoritário, enquanto Malásia e Tailândia possuem monarquias parlamentares em que os militares exercem grande influência política.
 ABERTURA DA CHINA Tem início em 1978, com o desfecho dos conflitos entre facções que se seguiram à morte de Mao Tse-tung, em 1976. O grupo político liderado por Deng Xiaoping assume gradativamente o controle do Partido Comunista e do aparelho de Estado. As reformas têm por base um projeto estratégico de longo prazo que inclui mudanças radicais na agricultura, modernização da indústria, ampla abertura da economia chinesa ao exterior. No plano político, não se admitem mudanças no papel dirigente atribuído ao Partido Comunista. O aparelho de repressão permanece intacto e a liberdade individual se restringe ao plano económico. Assim como na URSS pós-perestroika, começa a surgir uma classe empresarial enriquecida. A supressão dos mecanismos tradicionais de seguridade social e o surgimento repentino de um ambiente económico competitivo também favorecem o empobrecimento de uma parcela da população e aumentam a desigualdade na distribuição de renda. Economia de mercado – Começa a ser implantada em 1978, com as reformas na agricultura. Inicialmente são abolidas as comunas agrícolas. A propriedade privada se dissemina também no comércio e posteriormente na indústria.
. Abertura ao exterior – Inicialmente, ela ocorre com a definição de quatro Zonas Económicas Especiais e 14 portos livres para investimentos estrangeiros e comércio exterior. As Zonas Económicas Especiais são áreas territoriais liberadas para a instalação de indústrias financiadas com capital externo. Nos portos livres as empresas chinesas podem negociar livremente com o mercado externo e são permitidos investimentos estrangeiros em patamares inferiores aos das zonas económicas especiais. Ao longo dos anos, a liberalização se estende a outras regiões do país. O comércio externo chinês salta de US$ 4,6 bilhões em 1970 para US$ 38 bilhões em 1980 e US$ 196 bilhões em 1994. Reformas na indústria – Realizadas experimentalmente desde 1979, mas implementadas em larga escala a partir de 1984. Consistem na adopção da autonomia pelas empresas estatais, acompanhada de contratos de responsabilidade com o colectivo de trabalhadores, na permissão de instalação de empresas privadas e nas reformas de preços e salários. Teoricamente, cada empresa estatal passa a assumir os riscos e os benefícios pela produção e venda da produção. As empresas deixam de receber verbas do Estado, ficando com a renda do que produzem. Há dificuldades, porém, quando se trata de liberalizar os riscos. O Estado frequentemente socorre empresas em dificuldades e somente em 1993 é aprovada uma lei de falências. As empresas privadas podem ser implantadas em todos os sectores produtivos, excepto os estratégicos de monopólio estatal (indústrias espacial, militar e telecomunicações). Estimuladas com financiamento estatal, particularmente nas áreas de serviços (hotelaria, restaurantes, comércio varejista), em 1990 as empresas privadas já constituem 20% do total. Em 1992 começa a funcionar a Bolsa de Valores de Xangai, a primeira iniciativa de liberalização no sector financeiro.
 Massacre da Praça da Paz Celestial – Uma novidade indesejada que acompanha a liberalização económica é a inflação, que surge pela primeira vez após 40 anos de preços estritamente controlados pelo governo. A inquietação social resultante se mescla ao descontentamento de alguns sectores urbanos com a falta de democracia. A tensão explode em 13 de Abril de 1989, com a morte do popular Hu Yaobang, ex-secretário-geral do Partido Comunista que anos antes fora considerado o herdeiro político de Mau. Dois dias depois, milhares de estudantes ocupam a Praça da Paz Celestial (Tian An Men), no centro de Pequim. O número chega a meio milhão de pessoas no final de Maio, quando Mikhail Gorbatchov chega a Pequim em visita oficial. O criador da glasnost e da perestroika é visto como herói por muitos dos manifestantes. As autoridades chinesas esperam que o visitante deixe o país; na madrugada de 4 de Junho, por ordem de uma reunião do Comité Central do PC presidida por Deng Xiaoping, tropas do Exército Popular de Libertação reprimem brutalmente os manifestantes, deixando um número de vítimas até hoje não estabelecido, que pode variar entre centenas (segundo a versão do governo) a milhares (de acordo com a oposição e observadores estrangeiros).
. Incerteza – Há grande expectativa na China e fora dela quanto ao que poderá ocorrer após a morte do principal artífice das reformas económicas. Deng Xiaoping, nascido em 1905, é um dos últimos representantes da carismática geração revolucionária de 1949 que ainda exercem grande influência no partido Comunista e no Exército – e, através deles, em toda a sociedade. Pequim já experimenta perda de controlo sobre as províncias, que se apropriam de forma crescente dos impostos que deveriam chegar ao governo central. Um processo de desagregação política e social semelhante ao observado nas repúblicas que pertenceram à URSS após a abolição do regime comunista poderia ocorrer também na China pós-Deng.


IMPERIALISMO NA ÁSIA

IMPERIALISMO NA ÁSIA Índia• A partir de meados do século XIX, a Inglaterra intensificou o controlo sobre a Índia, impondo ao país uma administração britânica, que construiu estradas e organizou missões políticas e religiosas, desestruturando o antigo modo de vida dos indianos.
IMPERIALISMO NA ÁSIA Índia• Tal fato gerou movimentos de cunho nacionalista que tinham por objectivo diminuir a influência britânica na região. Em 1857, eclodiu a Guerra dos Cipaios (soldados indianos), luta nacionalista contra os ingleses que acabou sendo violentamente sufocada em 1859. Rani Lakshmibai
IMPERIALISMO NA ÁSIA Índia• A revolta serviu de pretexto para que a Inglaterra passasse a exercer mais de perto o poder sobre a Índia.• Em 1877, a rainha Vitória foi aclamada imperatriz da Índia, consolidando, assim, o predomínio britânico sobre o país, que se transformou numa colónia inglesa.
IMPERIALISMO NA ÁSIA China• A China, em meados do século XIX, apresentava o poder centralizado em mãos da dinastia Manchu, mas esse poder dava sinais de enfraquecimento devido ao predomínio da aristocracia agrária.• Ao mesmo tempo, a China representava um atraente mercado consumidor devido ao número de seus habitantes (cerca de 400 milhões).
IMPERIALISMO NA ÁSIA China• Durante anos, o capitalismo britânico penetrou na China através da acção da Companhia das Índias Orientais, mas outras nações também almejavam conquistar espaço no mercado chinês, gerando inúmeras rivalidades.• Após a Guerra do Ópio (1841), a frágil resistência chinesa ao avanço do imperialismo sobre seu território foi definitivamente neutralizada. Tratado de Nanquim (1842), a China teve de abrir cinco de seus portos ao livre comércio e entregar a ilha de Hong-Kong aos ingleses.
IMPERIALISMO NA ÁSIA China• Além da Inglaterra, França e Estados Unidos, outros países acabaram se beneficiando da abertura do mercado chinês como a Rússia, a Alemanha e o Japão.
IMPERIALISMO NA ÁSIA China• Em 1900, uma nova tentativa chinesa de reduzir a presença imperialista em seu território redundou no aprofundamento da dominação estrangeira sobre a China: trata-se da Guerra dos Boxers, reacção nacionalista chinesa, violentamente reprimida pela intervenção militar das grandes potências industriais.


IMPERIALISMO

O IMPERIALISMO 
Por meio de sua exploração do mercado mundial, a burguesia deu um carácter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reaccionários, retirou da indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas ou estão-se destruindo dia a dia. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão de vida e morte para todas as nações civilizadas, por indústrias que não empregam matérias-primas autóctones, mas matérias-primas vindas das zonas mais remotas; indústrias cujos produtos se consomem não somente no próprio país, mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pela produção nacional, encontramos novas necessidades que requerem para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento local e da auto-suficiência das nações, desenvolvem-se, em todas as direcções, um intercâmbio e uma interdependência universais.
E isso tanto na produção material quanto na intelectual. (...) Com o rápido aprimoramento dos meios de produção, com as imensas facilidades dos meios de comunicação, a burguesia arrasta todas as nações, mesmo as mais bárbaras, para a civilização. Os baixos preços de suas mercadorias formam a artilharia pesada com que destrói todas as muralhas da China, com que obriga à capitulação dos bárbaros mais hostis aos estrangeiros. Força todas as nações, sob pena de extinção, a adoptarem o modo burguês de produção; força-as a adoptarem o que ela chama de civilização, isto é, a se tornarem burguesas. Em uma palavra, cria um mundo à sua imagem. MARX, Karl e ENGELS, F. Manifesto Comunista. Rio de Janeiro: Zahar, 1982, p. 97
“O mundo está quase todo parcelado, e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Pense nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas, se pudesse; penso sempre nisso. Entristece-me vê-los tão clara mente, e ao mesmo tempo tão distantes.” (Cecil Rhodes 1895)
O IMPERIALISMO DEFINIÇÃO• Imperialismo ou Neocolonialismo: fenómeno económico, social, político e cultural ocorrido no mundo de finais do século XIX e início do XX (mais especificamente, entre 1875 e 1914), marcado basicamente pela divisão do planeta entre as potências industriais- capitalistas europeias.
O IMPERIALISMO FATORES GERADORES• Na segunda metade do século XIX, a Revolução Industrial, até então praticamente restrita à Inglaterra, expandiu-se e alcançou outras partes da Europa e do mundo, notadamente Alemanha e Itália recém-unificadas, Rússia, Estados Unidos e Japão.
O IMPERIALISMO FATORES GERADORES• Além disso, a tecnologia industrial sofisticou-se, atingindo vários sectores da produção (metalurgia, siderurgia, petroquímica), ampliando significativamente a produtividade das indústrias.
O IMPERIALISMO FATORES GERADORES• Uma produção crescente de mercadorias exigia novos mercados consumidores de géneros industriais, uma vez que a população europeia, em sua maioria miseráveis moradores das cidades industriais, não detinha poder aquisitivo para consumir, na escala exigida pelas novas indústrias, as mercadorias que saíam da fábricas, onde normalmente trabalhavam. Verificava-se, na Europa desse período, o fenómeno da superprodução.
O IMPERIALISMO FATORES GERADORES• crescimento demográfico: a partir de meados do século XIX, a população europeia passou a crescer em ritmo acelerado, devido, sobretudo, à queda da mortalidade dadas às inovações da ciência médica; surgiu assim um excedente demográfico, formado principalmente, por pobres, que ameaçava a estabilidade da relações sociais na Europa, até porque, esses marginalizados buscavam, cada vez mais, organizar-se em torno das propostas socialistas;
O IMPERIALISMO FATORES GERADORES• busca de matérias- primas: a indústria começava a usar uma tecnologia cada vez mais sofisticada, o que exigia matérias-primas exóticas, encontradas em pontos remotos do planeta, como o cobre, o petróleo, manganês, borracha, etc.
O IMPERIALISMO FATORES GERADORES• busca de investimentos de capital: na Europa, havia um grande capital que não podia ser reinvestido na produção sem agravar o problema do excedente produtivo; assim, esse capital precisava ser direccionado para outras áreas do planeta, favorecendo o controle político e o escoamento de mercadorias nas regiões dominadas pelos países europeus;
O IMPERIALISMO FATORES GERADORES• ascensão do movimento operário: os trabalhadores europeus estavam paulatinamente se organizando em torno dos sindicatos e dos partidos operários, adeptos normalmente das ideologias socialista e anarquista; para neutralizar a força política dos trabalhadores que ameaçava a dominação burguesa, apelou-se para um discurso que minimizava as reivindicações operárias (salário, jornada de trabalho, direitos trabalhistas...) em detrimento da busca da grandeza da nação, da qual todos, mais cedo ou mais tarde, seriam beneficiários.
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• concentração da produção e do capital em um número reduzido de países e indivíduos (alta burguesia);
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• capital financeiro: fusão entre capital industrial e capital bancário, com predomínio deste último;
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• exportação de capitais dos núcleos capitalistas desenvolvidos para a periferia; os investimentos realizados nas colónias ou áreas de influência privilegiavam a infra-estrutura de transportes, energia e comunicações, a fim de agilizar o escoamento das mercadorias e facilitar a dominação;
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• associações monopolistas: surgimento de truzes, cartéis e holdings que controlavam produção e mercados;
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• partilha do mercado mundial e divisão territorial do planeta entre potências industriais; a dominação poderia ser directa - quando uma região se converte em colónia de uma nação - ou indirecta - quando uma nação industrializada estabelece o controlo económico sobre certas regiões, contando, para isso, com a conivência da elite nativa;
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• Darwinismo Social• Transposição da teoria de Darwin acerca dos fenómenos biológicos para os fenómenos sociais• Foi empregado para tentar explicar a pobreza pós- revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram economicamente seriam os mais aptos a sobreviver por isso os mais evoluídos.
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• “o fardo do homem branco”:• "The White Mans Burden" justificativa ideológica do imperialismo; os europeus brancos julgavam-se uma raça superior detentora da civilização; os demais povos não-brancos eram considerados, até mesmo biologicamente, inferiores. Cabia, pois, aos brancos a “dura missão” de levar aos que viviam nas trevas da ignorância e da barbárie, a luz da civilização e do conhecimento. Esta propaganda de sabão usa o tema do "Fardo do Homem Branco" para encorajar pessoas brancas a ensinar noções de higiene a membros de outras raças.
O IMPERIALISMO CARACTERÍSTICAS• A África e a Ásia foram os continentes sobre os quais se estabeleceu o imperialismo europeu de fins do século XIX.

O IMPERIALISMO NA ÁFRICA

O IMPERIALISMO NA ÁFRICA• A África foi a maior vítima da acção imperialista europeia no século XIX: seu território foi completamente partilhado entre as potências industriais, seus recursos foram largamente explorados e sua população violentamente subjugada, ocasionando graves problemas que se reflectem na actualidade do continente.
 O IMPERIALISMO NA ÁFRICA• Iniciada a partir da segunda metade do século XIX, a efectiva partilha da África atingiu seu ponto máximo na Conferência de Berlim (1884- 1885), da qual participaram 14 países europeus e os Estados Unidos.• Visando estabelecer fronteiras e normas a serem seguidas pelas nações colonizadoras, a conferência, porém, não conseguiu remover divergências entre os países quanto às suas ambições imperialistas.
O IMPERIALISMO NA ÁFRICA• A divisão do território africano entre os países industrializados do Ocidente não levou em consideração a realidade geográfica e humana do continente, desrespeitando características naturais e tradições que acabaram por desestruturar a forma de vida nativa.• Tal fato até hoje causa problemas aos africanos como a imprensa denuncia constantemente.
O IMPERIALISMO NA ÁFRICA• Dentre os principais efeitos da política imperialista podemos destacar a ampliação territorial de alguns países - Inglaterra (10 milhões de km2), França (9 milhões), Alemanha (750 mil), Itália (250 mil).• Os Estados Unidos não estabeleceram áreas de dominação directa, pois já tinham na América Latina sua área de influência exclusiva.• Portugal e Espanha mantiveram seus domínios na África sobretudo porque os países europeus não chegariam a um acordo pacífico sobre sua divisão.
Guerras dos Bóeres• As guerras dos bóeres ou guerras dos bóeres foram dois confrontos armados na actual África do Sul que opuseram os colonos de origem holandesa e francesa, os chamados bóeres ao exército britânico, que pretendia se apoderar das minas de diamante e ouro recentemente encontradas naquele território. Em consequência das guerras, os bóeres ficaram sob o domínio britânico, com a promessa de autogoverno.
O IMPERIALISMO NA ÁFRICA• Além disso, as divergências quanto à partilha de territórios aprofundou as tensões existentes entre os países europeus, culminando com a Primeira Guerra Mundial.