O sucesso do relacionamento familiar e a durabilidade do
casamento também dependem do modo como o marido e a esposa desempenham seus
papéis conjugais e sociais.
Tanto na sociedade como na família, exercemos funções
importantes: a de marido ou esposa, a de pai ou mãe, a de filho ou filha, a de
irmão, a de provedor, a de educador, a de amigo, a de patrão ou empregado, a de
pastor ou ovelha, a de aluno ou professor etc., e precisamos exercê-las com
sabedoria e excelência.
De um modo geral, podemos afirmar que o homem é mais
lógico e racional do que a mulher. O papel social dele, designado por Deus em
Gênesis 2.15, é proteger, prover e liderar a família.
O Senhor o capacitou para lavrar o jardim do Éden, cuidar
dele e guardá-lo. Todas as regras lhe foram dadas pelo Criador. Por isso, após
a queda, Deus não cobrou tais responsabilidades diretamente da mulher. Cobrou
do homem.
Quando Adão e Eva desobedeceram e comeram o fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal, Deus dirigiu a palavra primeiro ao
homem (Gênesis 3.9), pois sobre este pesava a responsabilidade de desempenhar
bem a função de líder, protetor e provedor do jardim. Assim, até hoje, quando o
homem não cumpre com suas atribuições, transferindo para a esposa a
responsabilidade dele como líder e provedor, enfrenta problemas em casa.
E quanto ao papel da mulher? Biblicamente falando,
compete à mulher ser adjutora, ou seja, auxiliar do marido na missão de
proteger, prover e liderar a família. Deus delegou à mulher uma função de
extrema importância na família. A mulher foi criada com intuição e
sensibilidade mais aguçadas que as do homem, para equilibrar os relacionamentos
familiares, agindo como uma sábia mediadora, trazendo harmonia ao lar. Por
isso, em Provérbios 14.1, é dito que toda mulher sábia edifica a sua casa.
Podemos afirmar, então, que a mulher é quem edifica a
casa, mas compete ao homem fornecer proteção e o material para sua edificação.
A mulher não pode construir a partir do nada. O provedor tem de desempenhar bem
seu papel. Como líder, ele tem de dispor tudo o que for preciso para a esposa
edificar a família, evitando que a esposa se sobrecarregue com todo o trabalho.
Tanto na educação dos filhos como no relacionamento
conjugal e nas tarefas domésticas, a mulher edifica a casa, mas é o esposo que
provê os meios necessários, cooperando com ela.
Embora a mídia secular dissemine o discurso de que os
papéis tradicionais do homem e da mulher no casamento não sejam mais viáveis,
hoje, numa sociedade em que a mulher ascendeu profissionalmente e que as
famílias não têm mais a mesma estrutura nuclear devido a divórcios e novos
casamentos ou “produções independentes”, devemos continuar enxergando os papéis
do marido e da mulher à luz da Palavra de Deus, a fim de que os vínculos
afetivos que ligam o casal sejam saudáveis e redundem em bênçãos para os
cônjuges, para seus descendentes, para a Igreja e para a sociedade como um
todo.
Sendo assim, tendo em vista a atual conjuntura econômica,
entendemos que a esposa pode até ganhar um salário maior do que o marido, ser
profissionalmente mais bem preparada e obter melhores oportunidades no mercado
de trabalho; contudo, como mulher sábia, ela deve continuar exercendo seu papel
de adjutora idônea.
A mulher sábia não inverte os papéis nem age de maneira
arrogante, a fim de não humilhar o marido e não minar a liderança dele. Se
fizer isso, estará agindo como uma tola, que, em vez de edificar, destrói sua
casa com as próprias mãos, e a família toda sofrerá com problemas de ordem
espiritual, emocional e até material, podendo desagregar-se com a separação do
casal.
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